A verdade é que de um modo, masoquista e estranho, eu ainda penso em nós, eu sei faz tempo mais essa é a verdade.Tudo me faz lembrar nós. Umas frases bobas, textos, sorrisos, apelidos, fotos, musicas… Porque agora, que acabou, vem um jato de lembranças. Me lembro daquele “te amo”que você disse uma vez pra mim, daquele sorriso bobo que você me fez dar com tal frase; me lembro das noites depois da escola perdendo vários ônibus pra ficar contigo. Lembro que eu desisti de muita coisa, e de ficar com outros para existir um nós, e nunca me arrependi. Mas depois, depois de um tempo, tudo mudou? Erramos em algum ponto? Eu errei? É inevitável não se questionar, tinha tanto brilho, tenta paixão, era tão bom… E de uma hora pra outra, acabou. Me pergunto se eu deveria ter insistido, se eu deveria ter falado pra você eu te amo que não queria acabar que queria uma chance pra ser melhor, quando você pediu um tempo, quando terminamos. Todas às vezes, que sim, você me magoou de algum modo, eu deveria ter recuado na primeira oportunidade. Mas quando se gostá tanto de alguém, como eu gostei de você, não se desisti facilmente, né? […] Você não queria mais isso, eu também não. Mas isso não quer dizer que eu não tenha me surpreendido com o fato de que você foi rápido, logo já estava nos braços de outras. E eu que pensava que era difícil te ver longe, até que te vi com outra. Me pergunto para onde foi aquele amor. Ainda ficou um gostinho de saudade. Saudade da sua risada, da sua voz, saudade e mais saudade. […]